quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Vídeo de explosão em posto de gasolina



Acidente ocorreu em novembro em posto de gasolina em Pinheiros, na Zona Oeste de SP. Frentista sofreu graves queimaduras e morreu três dias depois.




Imagens na internet mostram o momento em que ocorreu uma explosão em um posto de gasolina em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo. Um frentista morreu no acidente, em 19 de novembro. Segundo a polícia, as imagens são autênticas. O delegado Júlio Cesar de Almeida Teixeira investiga a hipótese de um celular ter causado a explosão.

As imagens disponíveis na internet mostram o frentista colocando a mão no bolso enquanto descarrega combustível de um caminhão, momentos antes da explosão. "Foi encontrado um celular próximo do frentista. Pelo que apuramos, o celular é dele", resume Teixeira.
De acordo com especialistas, o pouco espaço que havia entre o teto do posto e o caminhão impediu que o vapor do combustível se espalhasse quando a tampa do veículo foi aberta. O vapor formou uma nuvem que envolveu o frentista e o objeto que ele tirou do bolso. O frentista sofreu queimaduras graves e morreu três dias depois do acidente.

  • Risco
Para o engenheiro químico e coordenador de segurança da Associação Brasileira de Normas Técnicas Anthony Brown, o acidente pode ter sido causado por um celular. "Ele [o aparelho] funciona com bateria, que produz faísca que a gente não vê. Aí, a nuvem envolve o aparelho e ocorre ignição", analisa.

O dono do posto, Osvaldo Lopes dos Santos, afirma que o frentista conhecia as normas de segurança, reforçadas por uma lei municipal que proíbe o uso de celular onde há venda de combustível. "Ele trabalhava já há dois anos e três meses. Digamos que foi uma fatalidade, um acidente", diz.

De acordo com Brown, havia risco de o caminhão explodir. E as conseqüências só não foram maiores porque o tanque estava cheio e o incêndio limitou-se à nuvem de vapor do lado de fora.

A distribuidora Shell informou que as imagens sugerem que o incêndio tenha sido causado por um celular, mas espera o resultado da perícia para terminar a investigação interna. Segundo a Shell, as normas de segurança da empresa dizem que é expressamente proibido o uso de celulares ou qualquer outro objeto que possa gerar faíscas quando o combustível é descarregado.

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